A obra é do escritor Rick Riordan, o mesmo da série Percy Jackson, que eu não li, mas que depois deste livro, estou pensando seriamente em fazer uma loucura e comprar a saga toda. O livro chama-se O Labirinto dos Ossos, como vocês já viram no título da resenha. Ele faz parte da coleção THE 39 CLUES, que contém 10 livros, escritos por diferentes autores.

A história conta parte da aventura dos órfãos Amy e Dan Cahill. Após a morte de sua avó Grace, a única pessoa que parecia amá-los e entende-los de verdade no mundo, as crianças ficam sabendo que a família a qual pertencem é uma das famílias mais importantes do mundo. No fim do velório da avó, as crianças e outros membros da família são chamados a um salão da mansão de Grace para a leitura de seu testamento. Só que este testamento, não é um testamento comum. Um vídeo de Grace antes de sua morte, (claro!), e o advogado dela explicam que todos eles tem uma escolha; a de pegar sua parte da herança, 1 milhão de dólares para cada membro da família Cahill convidado para a leitura do testamento, ou,  a primeira de 39 pistas, que os levará a um segredo que se descoberto fará do indivíduo que o encontrar a pessoa mais poderosa e influente do planeta. O advogado dá cinco minutos para que os familiares Cahilll decidam-se, após essa decisão não poderão voltar atrás, e somente uma pessoa, se decidir procurar as pistas sozinha, ou uma equipe poderá apoderar-se do tesouro. Após muitas suposições do engraçadíssimo Dan e das milhões de especulações de Amy, os irmãos queimam seus comprovantes bancários que lhe dariam acesso aos 2 milhões de dólares que herdariam da avó, e lançam-se em busca das outras pistas. Chega, mais que isso é Spoiler!

Eu gostei muito de Desastre Iminente, embora tenha demorado um pouco na leitura já que eu sabia como o livro iria terminar... Ai, ai, ledo engano meu! Digamos que a história se estende uns onze anos depois do ponto onde Belo Desastre terminou. Parei, falei demais!

Ri demais com a história! Pode até ser que eu tenha me divertido mais com o Travis narrando a história, porque eu sempre preferi as conversas masculinas, sem pudor, nem medo de ofender, afinal nós sabemos que mesmo chamando um ao outro de certas palavras, que não posso dizer aqui na resenha, o companheirismo masculino é de se admirar. Mas também me emocionei muito, enxergar todos os sentimentos do Travis com relação aAbby, e ao relacionamento montanha russa deles (feliz, triste, feliz, triste... Vocês me entenderam!), e poder ver como ele encarava tudo isso, foi incrível, porque isso só me mostrou um lado diferente do bad boy. As cenas extras que encontramos em Desastre Iminente me ajudaram a descobrir de onde vinha toda a agressividade do garoto, e o sofrimento que se camuflava atrás daquele homem fascinante e magnético. Talvez fosse esse jeitão todo “Eu não tô nem ai promundo!” que o fez ser tão interessante. A saga do personagem para agradar, proteger e surpreender a nossa donzela em perigo é dilacerante, até autodestrutiva, mas estranhamente meiga e apaixonante.

A segunda imagem é do filme Sou Louco Por Você, mas esta cena do filme me fez lembrar demais o jeitinho do Travis e da Abby juntos. Essa é uma das imagens que aparecem neste vídeo, que conta a história do casalzinho do livro através dos personagens do filme. Assistam.

Fiquei impressionada com o quarto planeta que o principezinho conhece, em que um homem de negócios está tão ocupado que nem mesmo levanta a sua cabeça para cumprimentar o menino, e dar-lhe boas vindas. A pressa, os afazeres, as responsabilidades às vezes nos cegam para a pequenas coisas, como prestar atenção em alguém, e mostrar para uma pessoa que precisa da nossa atenção, mesmo que por instantes, que ela é importante.

Bom meu povo o que dizer... Se você já leu a obra, deve ter rido muitas vezes, ficado surpreso e emocionado. Confesso que este foi um dos poucos livros que me fizeram derramar algumas lágrimas. Se você não leu, pode achar que é um livro bobinho, cheio de gravuras (lindíssimas por sinal), mas não, por mais que seja direcionado à crianças e adolescentes, eu não sei verdadeiramente se este público entenderia a mensagem real do livro, eu mesma, o li com dezoito anos, na faculdade, por indicação de um professor querido, e me dei conta do quão bela e delicada é a história, como ela “ilustra” a maneira que temos de encarar as coisas, e como é difícil captar lições que são dadas de forma tão sutil. Este foi um livro que mesmo de forma doce me trouxe de volta a terra, e me fez perder o fôlego. Espero brevemente reencontrar o principezinho em uma leitura próxima, tenho saudades!

Nossa mocinha sai do Kansas com sua melhor amiga America, para fazer faculdade em outro estado, e lá ainda no começo do semestre America envolve-se com Shepley primo e colega de apartamento do garoto mais popular, gato, charmoso e pegador da universidade. Que é o Travis, um bady boy (o que de inicio me fez pensar, odiarei eternamente esse cara) que além de cursar direito penal, na universidade Eastern como Abby, participa de lutas clandestinas, e sempre as vence. E é em uma destas lutas que nossos mocinhos se conhecem, e logo que Travis vê Abby aos pés do circulo onde acabara de lutar apelida a garota de Beija-Flor, o que nem ela e nem ninguém entende. A partir daí o interesse de Travis em Abby vai crescendo e os dois tornam-se amigos, mesmo a moça dizendo que nunca irá se deitar com ele, e ser mais uma em sua vida.

Um belo dia ocorre um problema com as caldeiras da universidade e America convida Abby a ficar com ela no apartamento de Shepley e Travis, até que elas fossem consertadas. Após muito protesto a boa moça aceita o convite da amiga, e esse período de convivência com Travis e de noites na mesma cama que ele (só na amizade!) fazem com que ela enxergue outros lados do garoto, como o ser inteligente, e cuidadoso que ele é. Porém na manhã em que concertam as caldeiras e Travis fica sabendo, ele trata logo de conseguir com que Abby ficasse mais um tempo com ele em seu apartamento. Os dois fazem uma aposta e se Travis ganhasse Abby teria de continuar vivendo em seu apartamento durante um mês. Como vocês imaginam nosso bady boy vence a aposta e consegue ficar mais quatro semanas ao lado da amada.

Chega de história! Daqui a pouco eu conto todo o livro para vocês, e em detalhes. E spoiler é uó! Então, descubram solos mis amores! Mas eu verdadeiramente adorei o livro, me diverti horrores com Finch, Shepley e com a America. Me apaixonei pelo Travis e às vezes amava, e às vezes odiava a Abby, mas livro bom é assim, com personagens complexos e muita aventura, até por esses elementos a história não se torna o clichê que era o que já se esperava, perdi o fôlego diversas vezes com a narrativa, a autora soube colocar molho em algo que parecia que ia ser o de sempre.

É isso, espero que tenham gostado, aproveitem as férias para ler sem parar!

Como essa é a última resenha do ano, agradeço por me acompanharem nos últimos meses. Que Deus abençoe e guarde vocês e suas famílias em mais esse ano. Que o réveillon de vocês seja de muita alegria, paz, amor, aproveitem para estar com a família, e com os amigos. Sejam sempre muito felizes!

A história se inicia com a nossa mocinha esperando até que anoitecesse para que pudesse sair e caçar. Isso mesmo minha gente, a Bree não é “vegetariana”, ela é uma vampira digamos que, normal. Não sente culpa por matar os humanos e se alimentar deles. Mas Bree não é uma vampira comum, mesmo recém-criada, sedenta por sangue, e com os sentimentos e emoções descontrolados, ela tem uma certa organização mental, o que a manteve viva desde a sua criação, mesmo sendo pequena e frágil, em comparação com os outros “escolhidos”.

E é nesta noite, que após uma situação um tanto quanto perigosa para o anonimato dos vampiros, que Bree conhece Diego, vampiro que também fazia parte do bando de Riley, e que como ela seguia os conselhos de líder, como escolher presas da escória da sociedade, já que, ninguém sentiria falta delas. Daí em diante vemos uma amizade, e uma relação de confiança e cumplicidade crescendo entre os dois. Juntos e com a organização, e concentração mental de Diego, os dois descobrem aos poucos os planos de Riley, e existem duas opções de raciocínio a seguir: ou Riley, como eles, era ignorante quanto a certas verdades vampirescas, ou ele até o momento havia os enganado, e manipulado. E no meio desta confusão, imaginem o que acontece entre os personagens... Ah, o amor! 

Enfim, me emocionei, e sorri muito com os dois, mas principalmente fiquei tristíssima com o fim dos nossos amantes... Mas, já dizia Tom Jobim “(...) todo o grande amor só é bem grande se for triste (...)”.

Como havia dito desde a primeira resenha, por mais que o gênero seja de romance, eu meio que já o defini como fantasia e aventura. O ambiente em que a história se passa é um ambiente de fantasia com criaturas como elfos, semi-elfos (o caso de Nihal), ninfas, dragões,... Enfim, um mundo de fantasias. De aventura porque a vida dos nossos mocinhos Nihal e Senar, tanto no primeiro quanto neste livro não é fácil não. Se no primeiro livro o enredo ia entrelaçando a história dos amigos, neste eles já começam cada um em um ambiente diferente, ou seja, os capítulos vão alternando-se contando paralelamente o trajeto de cada um.

Em ‘A Missão de Senar’ há certas situações como a tempestade enfrentada por Senar e a tripulação do barco que ele havia “contratado” para levá-lo até um ponto próximo a entrada para o mundo lendário. Quando li, automaticamente vi a cena de um filme em minha cabeça, e depois desta memorável descrição da autora, finalmente ouvimos uma espécie de “confissão” de Senar sobre o que realmente sente pela melhor amiga Nihal. Já nossa protagonista, tem além de enfrentar o pai do amigo Laio, e também uma dura verdade sobre o passado de seu amado mestre Ido.

Agora chega, muito spoiler pra pouca resenha! Leiam este livro, comparado ao primeiro foi meu preferido porque venhamos e convenhamos o personagem Senar é muito mais interessante que Nihal, e a ênfase que a autora dá em toda a missão do mago, pra mim foi fantástica.

Bom, pensei bem e decidi inovar um pouquinho. Nesta e na próxima semana farei resenhas especificas para cada gênero, o masculino e o feminino. Hoje a resenha será para o time feminino. Então vamos à ela!

Querida leitora, começo esta resenha perguntando a você quantos homens conquistou, ou, foi conquistada até encontrar o ideal?! E você que não encontrou, quantos acha que irá precisar “enfrentar” até encontrar aquele que será o homem da sua vida?! Esse é o assunto central do livro resenhado de hoje, o nome é Dez Homens da autora Alexandra Gray.

A autora retratou uma mulher tipicamente inglesa, com requinte e classe que só as inglesas tem! Confesso que em certos trechos do livro, achei a protagonista um tanto quanto frígida e extremamente calculista, tanto aos seus sentimentos quanto aos dos homens que se relacionou. Fiquei impressionada com a força que Gray imprimiu na personagem, e em certos momentos do livro enquanto a mocinha escreve cartas para sua mãe, me emocionei. Me emocionei com o cuidado de não magoar, de não decepcionar a mãe, camuflando o que acontecia de verdade em sua vida. O trecho em que me emocionei é bem no comecinho do livro, no capítulo do professor. Os outros homens... Ah! Esses vocês vão conhecendo com o passar da leitura.

Eu sei que já que é uma mulher que passa por vários homens até encontrar o certo, nós geralmente pensamos “LITERATURA ERÓTICA OU AUTO-AJUDA” mas, felizmente ou infelizmente, lhe informo: não é! (e aproveito para dizer que eu gosto dos dois tipos de literatura, pensem mal de mim!). A linguagem do livro é bem estruturada, a personagem é muito adulta, e vive a vida como nós a conhecemos, com pequenos momentos de glamour, e boa parte deles de dificuldade. A protagonista é muito reflexiva, todavia é também daquelas mulheres que caem, mas que logo em seguida se levantam e sacodem a poeira.

O livro conta a história de três melhores amigas, muito diferentes entre si, a Ritinha, a Manu e a Gabi. Essas três mocinhas são super, ultra, mega fãs dos Slavabody Disco Disco Boys, e não é que a boy band vem se apresentar pela primeira vez no país, especificamente na cidade do Rio de Janeiro. O problema é que as meninas são de Resende, uma cidade um pouquinho afastada da capital do Rio onde ocorreria o show dos garotos. Então, depois de muito grito de guerra e grito (falo no literal),as meninas tem de enfrentar o pior desafio para chegar pertinho de seus ídolos, convencer seus pais. A tarefa não foi fácil, mas com uma ajudinha de Babete, a prima paz, amor e maluquete de Manu, elas finalmente conseguem ir ao Rio. E aí começa a aventura, porque depois de uma confusão atrás da outra as três inseparáveis amigas vão sozinhas até o Maracá (Maracanã, lugar do show), isso mesmo, SOZINHAS! Agora some dois mais dois e me diga na lata o que aconteceu com as meninas... Mil trapalhadas e confusões!

Bom, mas chega de escrever sem parar, quem quiser saber o desfecho dessa aventuratem de ler o livro, eu estou completamente certa de que com as confusões das três quando acabar o livro você estará com dor muscular de tanto rir. Quanto a peça teatral, pelo que eu estava lendo, não irá fugir da história em si, e vai mostrar como no livro, de forma bem-humorada, a loucura que é ser fã, e amar tanto seu ídolo a ponto de fazer “tudo por ele”. Eu adorei a história, a Thalita tem o poder de me fazer apaixonar pelas personagens que ela cria. Ah, já ia me esquecendo... A orelha do livro é assinada pelo Júnior (ex-dupla Sandy & Júnior). Ótima Leitura!

Gente, mais uma observação: No site da Yes! tem muitas matérias sobre a peça, mas essa foi a matéria impressa que eu li.

Essa semana eu tive uma grata surpresa! Encontrei um livro... Aí vocês vão pensar: “Nossa que A-CON-TE-CI-MEN-TO!”. Mas foi mesmo! Um dia perambulando pela estação de metrô Consolação, vi em uma daquelas máquinas um livro por cinco reais, gostei da capa, não era sensacional, mais era bem diferente, resolvi me arriscar. E para minha surpresa o livro é de um professor de Geografia, sim, um professor de Geografia, que viu na escrita deste livro uma forma de alertar seus tão queridos alunos dos perigos que correm.

Depois do momento ativista... (kkk) Vamos ao livro! Ele conta a história da T. uma menina muito alienada, sem nenhuma visão de mundo, que um dia mais uma vez atrasada para a escola resolve ir por um caminho mais deserto e curto, caminhando leva a picada de uma cobra, cobra essa que fala com a adolescente e diz que ela tem uma missão. A missão é ajudar o próximo, e é bonito de ver como uma menina antes tão egoísta e egocêntrica torna-se uma amiga companheira, filha e enteada carinhosa, e principalmente, como de um jeito sutil, a marca que picada da cobra deixa em T. guia a ela e as pessoas que a rodeiam por um caminho melhor. Se puderem leiam, e uma dica pra quem mora aqui em São Paulo, estas máquinas que ficam nas estações de metrô são super fáceis de usar e têm livros bem legais, a gente acaba não pagando tão caro pra ler um livro que muitas vezes é muito bom.

O livro conta a história das melhores amigas Luiza e Penélope. As duas são muito diferentes, Penélope é extrovertida, enquanto Luiza é tímida e retraída. Mas a história começa realmente quando Penélope por um impulso passa a noite com Vicente, namorado de Luiza; ela fica mal, tem toda a história da culpa, e quando Luiza descobre a traição, a amizade como vocês já devem esperar acaba.

Penélope resolve tentar a vida nos Estados Unidos, especificamente em Nova York. A garota vai tentar realizar o grande sonho de ser atriz. Já Luiza, esconde-se atrás de um computador, e passa a ter uma espécie de vida virtual, fingindo ser quem não é.

Oi gente, tudo bem?!

Dessa vez eu vou falar de uma das musas brasileiras da literatura infanto-juvenil, para mim. Sim, chegou a hora de falar da foférrima Thalita Rebouças, e do décimo segundo livro dela, o Era uma vez minha primeira vez.

Antes de começar, tenho que contar uma historinha rápida. A primeira vez que vi a Thalita foi na Bienal do Livro de São Paulo do ano de 2010 (senão me engano), e quando chegou a minha vez na fila para que ela autografasse meus livros, e nós nos abraçamos, eu chorei copiosamente, eu tenho as fotos, mas jamais serão mostradas... Enfim, acho que ela gostou tanto de mim que neste livro, o da resenha de hoje, que ela ainda não havia lançado uma das personagens chama-se Fernanda. Uhum, meu bein! Agora chega de fantasia, vamos à resenha!

Esse livro é justamente do que vocês deduziram pelo título, ele aborda os assuntos sexo, primeira vez, e virgindade. Mas calma! Ele não dá detalhes, ou é um guia prático de “Como ter uma primeira vez, segura e feliz”. Não! O livro conta a história de seis amigas, que tiveram sua primeira vez, e elas contam como foi, onde foi, com quem foi e principalmente pra toda galera jovem, que está com todas as dúvidas martelando a cabeça, o que sentiram. O livro trata de todas as inseguranças que nós meninas vivemos antes de termos nossa primeira vez. Não vou dizer pra vocês que o livro só retrata as primeiras vezes perfeitas, e incríveis... Não, o livro é realista, e nós sabemos minha gente, que nem tudo são flores.

Adorei o livro, as meninas: Teresa, Clara, Tuca, Fernanda, Patty e a Joana, tem personalidades super diferentes e são hilárias. Eu particularmente ri horrores com a Clara, ela era virgem e feliz (Gente, virgem e feliz?! Adoro! É isso ai, nada de neuras, e cobranças, é um momento tão importante né?! Vamos pensar e repensar o assunto meninas).

Bom, essa foi a resenha de hoje! Espero que tenham gostado, vou deixar o link do vídeo que a Thalita fez falando um pouco do livro... Assistam, vocês vão amar e vão querer ainda mais saber como as meninas passaram por esse momento.

Pra começar a resenha, gostaria de desculpar-me com vocês. Na última resenha que fiz me empolguei e escrevi demais. Logo eu! Que sempre achei que resenha tem de ser breve e objetiva, escrevi um livro; acompanho vlogs e blogs literários há muito tempo, sei o quanto é enfadonho uma resenha longa. Até porque vivemos na era das coisas pra ontem, ou seja, é mais prático e mais gostoso saber o assunto do livro, e se nos interessar aí sim, ler, e saber a história toda da obra. Então, pra concluir o pensamento, vou tentar ser mais breve nas minhas resenhas daqui por diante.

A resenha de hoje é sobre um livro de auto-ajuda, não, não é sobre aqueles que nos dizem como conquistar um homem em um mês (não que eu não goste de livros nesta linha, na verdade eu adoro! Sou uma pessoa sem nenhum preconceito literário) é um livro lindo, digo lindo, porque mostra os pensamentos de Kim McMillen o livro chama-se Quando me amei de verdade, e em cada página que começa com “Quando me amei de verdade,” a autora faz reflexões sobre si mesma, e sobre a vida, tanto a que ela levava, quanto a que passou a levar quando descobriu como é amar-se verdadeiramente.

O livro me encantou, sempre que estou triste com algo, pego-o na minha estante e o leio novamente, é um livro pequenininho, mas ele nos faz ver como complicamos a vida, como sabotamos nossa felicidade, nos auto rejeitando, nos preocupando demais com coisas que às vezes não estão ao nosso alcance, evitando o amor, mentindo para nós mesmos, dentre tantas outras coisas que fazemos, e que nos impedem de viver a vida de verdade. Queria deixar nesta resenha um pensamento de Kim, para que vocês ficassem mais curiosos e comprassem o livro, mas todos os pensamentos me dizem algo, escolhi um que faz com que toda vez que o leio fique por horas refletindo: “Quando me amei de verdade, aprendi a chorar as dores da vida no momento em que elas acontecem, em vez de sobrecarregar meu coração arrastando-as por aí” trecho retirado da página 78 do livro. Leiam-no, vocês como eu, vão ficar se perguntando como essa pessoa iluminada dessas foi embora sem antes a conhecermos.