Eu sou o tipo de pessoa que entra primeiro em uma livraria e depois em outras lojas. Andando por elas, o que mais vejo são capas dos livros idênticas a capas de filmes. Agora cheguei onde queria!

A falta de roteiros originais. Bom é fato que o mercado cinematográfico está pegando carona no sucesso dos best sellers. Os livros que geralmente são trilogias. Alguns exemplos são: Harry Potter, sucesso no cinema na qual eu realmente gosto. Saga Crepúsculo, As Crônicas de Narnia, até mesmo o filme brasileiro Tropa de Elite. E agora tem sido noticiado que a trilogia 50 tons de cinza (na qual já escrevi sobre o primeiro livro), também vai virar filme. Sinceramente não vejo essa história virar um longa metragem. O roteirista vai ter que tomar muito cuidado como irá adaptar. Eu não consigo imaginar!

Pensando em tudo isso e nos livros que ando lendo sobre cinema eu realmente não consigo analisar onde está o problema. Falta de roteiro ou de roteiristas, falta de incentivo em formar profissionais na área. Não tem como eu afirmar nada. Então tiro meu chapéu para os roteiristas. Contar uma história todo mundo consegue, mas adaptar para o cinema não é uma missão fácil. Ah não poderia terminar o texto sem citar um mito: Quentin Tarantino. O responsável por ótimos roteiros originais. Um exemplo foi Django Livre, ganhador do Oscar 2013, na categoria melhor roteiro ORIGINAL.

Por: Mariana Nabor

Os primeiros capítulos fazem parecer mais um livro de romance. Um romance muito bom, mas apenas mais um romance. Logo de início o personagem Christian é o que mais chama a atenção, até mesmo passa a ser mais intrigante que a própria Anastasia.

Ponto para a escritora inglesa E.L. James. Está na cara que ele tem algo de diferente. Anastasia é uma personagem que no começo parece muito mais uma pessoa comum e boba. Mesmo pensando em ser um romance comum, não dá para parar de ler.

Mas o que parece ser mais um livro, surpreende. Eis minha reação: Eu paro e leio de novo para ver se eu realmente entendi. Caramba, não é um romance simples. É complicado, estranho e sedutor. Os personagens se revelam mais complexos do que pareciam ser. O primeiro livro da trilogia te introduz ao mundo do controlador Christian e da apaixonada Ana.

Existe uma possibilidade de a história virar filme. Se o roteiro for fiel ao livro e as cenas, não seria um filme que poderia se assistir com os pais do lado. E.L James foi inteligente, e diferente em escrever os detalhes e imaginar um romance assim.

E o melhor é o fato de não saber como vai terminar. Um romance sempre tende a acabar bem, porém a história é tão intensa que você pensa que não vai acabar nada bem. Mas como tudo nesse livro é uma surpresa.

De certo modo a personagem lembra um pouco a Bella, da saga Crepúsculo. Estranho, né? Acho que deve ser pelo fato de ambas terem que se encaixar e aceitar uma situação no mínimo complexa para ficar com a pessoa que ama. Claro que Crepúsculo é bem mais brando e “sereno”, comparado com os Cinquenta Tons de Cinza. Sim, os vampiros são mais “serenos” que o Christian!

É uma “cultura nova”, apesar de acreditar que ela já exista faz tempo e apenas agora está aí, de cara limpa. O romance te faz pensar em limites. Qual o limite de uma pessoa? Em vários sentidos.

Um romance que vale a pena ler, porém com a certeza de não esperar a mesmice de sempre!

Por: Mariana Nabor

Filho de barbeiro e poeta, Mauricio de Souza nasceu em 1935. Jornalista e cartunista, no começo da carreira não conseguiu trabalhar como desenhista e trabalhou no Jornal da Manhã.

Criou seu primeiro personagem em 1959, o cachorrinho Bidu e o Franjinha. Esse artista que influenciou gerações com suas criações criou a famosa personagem Mônica no ano de 1963.

A inspiração para a criação dos personagens veio dos seus próprios filhos. Os nomes Mônica e Magali, por exemplo, não foram por acaso.

A revista Mônica só foi lançada no ano 1970, e o sucesso dura até hoje. A Turma da Mônica não ficou apenas nas revistinhas (gibis), mas virou desenho e filme como a Turma da Mônica e a Estrelinha Mágica.

Hoje também existe a Turma da Mônica Jovem, com os personagens conhecidos na adolescência. Com o formato mangá, a primeira revista foi lançada em 2008 e fez sucesso.

Em 2011 Mauricio tomou posse da 24ª cadeira na Academia Paulista de Letras.

O sucesso é internacional, e fica complicado falar da vida em detalhes do cartunista. Fica difícil também escrever sobre ele e não imaginar o Cascão fugindo de água, ou a Magali devorando toda comida que vê pela frente e a Mônica correndo e gritando Cebolinhaaa!

Por: Mariana Nabor

“Taí”... um nome comum, Maria do Carmo Miranda da Cunha!

Na primeira olhada parece comum. Acontece que a pessoa que carregava esse nome passou longe de ser comum. A estrela dela brilhou muito. Hoje vou falar da eterna e talentosa Carmen Miranda!

Qual a sua música favorita?

Eu poderia citar muitas canções dessa artista, que tinha uma voz única.

A famosa “Pra você gostar de mim” – em 1930

E o mundo não se acabou – em 1938

Chica-Chica-Bum-Chic – em 1941

E claro não podemos esquecer O que é que a “Bahiana” Tem? – em 1939

Entre várias outras canções de sucesso e filmes também, como por exemplo, Alô, Alô Carnaval.

Ela nasceu em Portugal em 1909 e logo veio para o Brasil. Ela recebeu o apelido de Carmen no Brasil, porque seu pai adorava óperas. Fez turnês internacionais, assinou contrato com rádios, cantou para o presidente Franklin D. Roosevelt, gravou filmes e canções de sucesso e em 1946 era a artista mais bem paga de Hollywood.

A artista foi considerada percursora do tropicalismo, um movimento que sacudiu a música popular brasileira e a cultura entre os anos de 1967 e 1968.

Carmen recebeu também o apelido de A Pequena notavél, por ter estatura baixa e gostar de usar salto plataforma.

Por: Mariana Nabor

A música envolve. Essa seria uma das várias maneiras de descrever as músicas de Claude Debussy. Sentei-me para escrever a coluna e não havia como não escutar Clair de Lune. Pronto!

Claude Debussy nasceu em 1862. Sua vida dentro da música começou em 1873, quando entrou para um Conservatório. Suas obras são diversificadas e com uma sonoridade que realmente parece ter sempre o mesmo ritmo. Música para piano, música vocal e música orquestral.

Uma característica marcante nas músicas desse compositor francês é o Impressionismo, que é um movimento que se originou na França, e que Debussy trouxe para suas composições. O Impressionismo dentro da música traz formas curtas e evita, foge da Era Romântica.

Infelizmente esse artista não teve muitas aparições e apesar de ser um grande compositor teve uma vida bastante comum. Ele morreu em 1918, em Paris.

Sim, a vida dele não foi sempre um mar de rosas, passou por um divórcio e enfrentou a tristeza das derrotas francesas na Primeira Guerra Mundial.

Hoje de manhã, quando eu contei para um amigo da mesma idade que a minha que iria escrever sobre Debussy, me veio à surpresa. A resposta dele ao meu comentário foi: Eu adoro as músicas, são lindas. Um bom artista, um bom compositor, um bom escritor é eterno e vivo mesmo com o passar do tempo e encanta todas as gerações. E Claude Debussy inspira!

Por: Mariana Nabor