LazCult: Gessica Carvalho

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A Bela e a Fera | Crítica do filme live-action

Há quase uma semana foi lançado um dos filmes mais esperados desse ano e para quem ainda não assistiu eu já adianto que A Bela e a Fera é uma tremenda nostalgia e ao mesmo tempo uma coisa nova, pois eu já conhecia a história, mas tinha momentos em que eu estava assistindo e eu redescobria quem eram aqueles personagens que eu estava vendo, por mais que eu já havia acompanhado desde que eu era criança.

O live-action de A Bela e a Fera está bem fiel a animação de 1991, mas ao mesmo tempo é forte suficientemente para se manter sozinho, então quem não assistiu a primeira versão da Disney não se prenda a animação, até por que será que é o correto fazer isso? Será que a proposta do filme era apenas ser uma certa "cópia" de 1991? Acredito que não, apesar do filme ter repetido com tamanha exatidão a história.

O que senti bastante foi uma Bela ainda mais forte e mais determinada, esperta com um toque de doçura, apesar da versão anterior ter a mesma personalidade, mas dessa vez (acredito pelo fato de ser uma em cada época) essas qualidade estarem ainda mais perspectiveis. A Bela e a Fera traz um cenário um pouco diferente, com um toque mais "Tim Burton", principalmente nos momentos de mais tensão, além dos personagens que estavam enfeitiçados parecerem um pouco "quadrados", se é que me entende.

A escolha da Emma Watson para o papel de Bela caiu como uma luva para a atriz, não consigo pensar em outra pessoa para interpretar a princesa, só não gostei de como ficou a Fera, poderia ser um pouco mais "fera", uma criatura mais rude na minha opinião. No geral o filme ficou maravilhoso, apesar do carisma não ter surtido efeito tão bem quanto na animação, mas não podemos comparar com A Bela e a Fera de 1991, apesar de ser um pouco contraditório por querer coisas nostálgicas que são antigas e que essas mesmas coisas sejam novas, mas o live-action conseguiu superar as minhas expectativas e acredito que de muitas pessoas, que conseguiu realizar a maior fantasia de um filme como ver a sua animação predileta “tornar-se real”.

Confira o trailer de A Bela e a Fera e corra aos cinemas para conferir com seus próprios olhos e depois me conte o que você achou.

Por: Gessica Carvalho

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Skydeck: O maior observatório da cidade de Chicago

O observatório mais alto da cidade de Chicago no décimo terceiro andar, o Skydeck com quatrocentos e doze metros de altura localizado no edifício Willis Tower, o prédio que levou o título de mais alto do mundo por vinte e cinco anos e ainda carrega o título de mais alto dos Estados Unidos atualmente. Recebendo um milhão de visitas por ano, de lá pode-se ter uma vista de trezentos e sessenta graus da cidade e parece que você está flutuando e é claro que eu não poderia ir até a cidade do vento e deixar de saber como é a sensação de ter, literalmente, Chicago abaixo dos meus pés através das paredes, e pisos, de vidro do observatório.

Eu fui em junho do ano passado (2016) e estava ventando bastante, mas eu consegui ficar apenas com um vestido e meia calça, apesar de algumas vezes precisar colocar um casaco leve por cima. A fila para subir até o Skydeck estava super tranquilo, tanto que na entrada o previsto de espera que me deram foi de duas horas, mas do momento da fila da primeira recepção até o próximo andar para comprar os ingressos não me pareceu durar mais do que meia hora.

Finalmente já no andar do observatório, existem três lugares, parecidos com grandes janelas ou entradas de elevador transparentes, para você tirar as fotos com a vista da cidade, dois deles são totalmente gratuitos e você pode tirar fotos com a sua própria câmera, mas já aviso que a disputa para conseguir um lugar legal para as fotos é muito difícil, mas você tem a terceira "cabine" que tem fotógrafos profissionais que tiram quantas fotos você quiser e cada uma custa U$17,00 dólares, um valor um pouco salgado, mas vale a pena por ser uma recordação para a vida toda.

Toda a viagem é uma experiência incrível e muitas pessoas me perguntaram se não dava medo ficar naquele vidro tão transparente que parecia que não tem nada embaixo dos seus pés, e a resposta foi: Não!! Não da nem um pouco de medo, pelo contrário, parece que você tem o total controle de tudo e que depois daquilo você pode fazer qualquer coisa na vida. 😍

O valor do ingresso ingresso é U$18,00 dólares e a entrada do Skydeck fica na Jackson Blvd, mas o Willis Tower fica no endereço 233 S. Wacker Dr. O observatório abre todos os dias entre os meses de Abril e Setembro das 9 horas às 22 horas e nos meses entre Outubro e Março das 10 horas às 20 horas.

Por: Gessica Carvalho

12:00

Invasão Zumbi | Crítica

Quando se fala de zumbis eu confesso que gosto bastante do assunto, apesar de estar bem saturado nas telas, mas Invasão Zumbi foi muito diferente do que eu esperava, pois ultimamente eu tenho desanimado bastante e perco a vontade de ver o filme ou série por todos que eu já assisti serem sempre as mesmas histórias e chegam no mesmo lugar, mas dessas vez foi diferente. A produção sul-coreana traz uma grande reflexão sobre as fraquezas humanas e as grandezas, mostrando uma característica mundial em momentos que passamos grandes dificuldades, e quando digo grandes, são realmente grandes mesmo, assim como uma Invasão Zumbi.

Dirigido por Sang-Ho Yeon, o filme gira em torno de Seok Woo, um pai gestor de investimentos que só pensa em trabalho, e supostamente não se importar com ninguém, e pega um trem de Seul a Busan para levar sua filha até a casa de sua ex-esposa por nunca ter tempo para ela. O percurso do 450km é dificultado por um apocalipse zumbi que em questão de minutos contagia o país e coloca todos que estavam dentro do trem em perigo, inclusive Seok Woo e sua filha.

Invasão zumbi desperta um imensidão de sentimentos em você, mas principalmente a compaixão e a raiva com os planos posados das câmeras no elenco cabisbaixo e planos-detalhes em cabelos molhados, olhos tensos e expressões tristes e chorosos de uma criança. O longa explora os espaços dentro do trem onde os jogos de câmeras deslizam perfeitamente pelos corredores apertados dos vagões, além de trabalhar bem a questão das ameaças, pois zumbis por si só já carregam um subtexto social bastante complexo, pois são semelhantes que se tornam um grau alto de ameaça e diante da epidemia não existe reconhecimento algum do seu próximo, como se todos fossem como zumbis, tornando-se qualquer ameaça.

Falando de Invasão zumbi, o diretor adota uma energia diferente para seus mortos-vivos, lembrando mais Guerra Mundial Z, fugindo do padrão clássico popularizado por George Romero e que se transformam em questões de segundos e movimentam-se com uma agilidade assustadora. E apesar de não ter uma grande explicação de como tudo se iniciou, o filme todo basicamente passa-se dentro do trem e ganha bastante peso em não seguir um caminho clichê.

INVASÃO ZUMBI (Busanhaeng)

País: Coreia do Sul

Classificação: 14 anos

Estreia: 29 de Dezembro de 2016

Duração: 120 min.

Por: Gessica Carvalho

20:34

Diana Vreeland: A revolucionária da editoria de moda

Quando você vê blogs e revistas de moda, você pensa: "Como isso tudo surgiu?" Diana Vreeland é o nome certo. Conhecida por sua criatividade ilimitada e sua vida cheia de fatos, quando ela contava algo as pessoas perguntavam: “Isso é verdade ou ficção?” Ela respondia: “Isso é ficção!”, mas além de ser lembrava por sua criatividade, Diana Vreeland também vinha acompanhada de uma personalidade forte e extravagante e assim como Miranda Priestley (personagem do filme O Diabo Veste Prada), era considerada temível e muitas pessoas “morreriam para trabalhar com ela”.

Um ícone da moda internacional, colunista e editora de duas das maiores publicações editoriais do ramo da moda, Vogue e Harper's Bazaar, Diana Vreeland revolucionou os métodos do jornalismo de moda e trouxe os fotógrafos Richard Avedon e David Bailey para dar impacto às imagens. Diana tinha um olhar dramático e sabia encontrar talentos como ninguém e assim foi a primeira apostar nos iniciantes estilistas na década de 1970, como Diane von Furstenberg, Oscar de la Renta e a família Missoni.

Nascida em Paris em 29 de Setembro de 1903 e com o sobrenome Dalziel, Diana Vreeland teve uma infância muito difícil com a cobrança da mãe por sua falta de beleza física dizendo que "é muito chato que você tenha uma irmã tão bonita e que você seja tão feia e tão terrivelmente invejosa dela", diz Diana em sua biografia. Foi ela quem transformou em paradigmas de beleza mulheres consideradas excêntrica, assim como Barbara Streisand e trouxe nova tendência das modelos da Europa Oriental, como a exótica Veruschka.

Seus últimos trabalhos, após deixar a Vogue, foram consultoria e ser programadora de moda do Metropolitan Museum of Art de Nova York realizando desfiles de grandes nomes, além de ser quem promoveu o trabalho de Yves Saint Laurent. Diana Vreeland também levou para a revista de moda gente como Beatles e Elizabeth Taylor, sempre desenvolvendo um olhar além das aparências, especialmente o extraordinário e o incomum.